O ENSINO A DISTÂNCIA EM TEMPOS DE PANDEMIA
Em um mundo cada vez mais conectado é comum que passemos muito tempo nas redes sociais. O isolamento imposto pela pandemia aumentou a necessidade desse contato virtual.
Ao mesmo tempo em que a hiperconectividade nos ajuda a manter contato com pessoas queridas distantes, pode ser uma armadilha que rouba nosso tempo com distrações, tirando nosso foco de algo importante para nossas vidas. Por isso a importância da disciplina e da organização.
No trabalho, ou nos estudos, é importante que mantenhamos o foco e evitemos as distrações para que a produtividade não seja comprometida.
A pandemia continua e não se sabe por quanto tempo irão durar as medidas de distanciamento impostas pelo COVID-19, que já matou milhares de pessoas e ameaça outras milhares.
É neste momento que aproveito para enaltecer a educação a distância, por mais que eu valorize a humanidade dos encontros presenciais, em sala de aula, com professor, lousa e colegas.
Pouco sabemos ainda sobre esse vírus que tem assolado as famílias e até descobrirmos uma vacina ou medicamento que estanque este sofrimento a única forma de eliminarmos este desconhecido é a Educação, aquela formal, estruturada, da observação, do raciocínio e da pesquisa.
Mas como nos educarmos em uma sociedade em que o isolamento virou salvação de vida?
Por meio da educação a distância, pois é justamente neste momento desafiador para a humanidade que o CONHECIMENTO NÃO PODE PARAR.
Neste contexto, a educação a distância representa um ótimo remédio para um mal que talvez seja pior que a doença: a desesperança frente a escuridão e as incertezas.
Só a educação vai iluminar os seus caminhos ainda nebulosos nesta pandemia.
Nilva Oliveira é biologista, mestranda em Educação e mantenedora do IPESSP (Instituto de Pesquisa, Educação em Saúde de SP).
