A Biomédica Dra. Raquel Levin fala sobre a formação dos profissionais e o problema da prática ilegal por profissionais não regulamentados
Blog IPESSP – Por que a área da estética continua crescendo no Brasil?
Dra. Raquel – O mercado de estética e cosmética permanece aquecido e há vários fatores que contribuem para isso, como o aumento da expectativa de vida. A população brasileira que está vivendo cada vez mais e busca recursos para aliviar os sinais do envelhecimento.
Há também o desenvolvimento de novos recursos e tecnologias que necessitam uma mão de obra qualificada para operar seus produtos e equipamentos.
Além disso, o mercado de trabalho que exige uma boa aparência de profissionais de diversos setores.
“Recentemente, observamos um aumento significativo na busca por procedimentos estéticos durante a pandemia”.
Nesse período, despertou em muitas pessoas uma maior preocupação com a saúde e bem-estar, além de maior exposição da face durante vídeo chamadas.
Blog IPESSP – Como esse aumento impacta na formação do especialista na área?
Dra. Raquel – Nesse cenário de crescimento e diante à estagnação e até recessão de outros setores da economia, diversos profissionais estão buscando sua formação e aperfeiçoamento na área de estética para se tornarem habilitados e competitivos nesse mercado.
Dessa forma, tanto a oferta como a procura por cursos de pós-graduação e capacitação na área da estética aumentaram consideravelmente nos últimos anos.
Blog IPESSP – A estética abrange procedimentos minimamente invasivos. Quais profissionais podem exercer esses procedimentos e como as aulas são ministradas no IPESSP?
Dra. Raquel – O IPESSP oferece cursos de pós graduação em biomedicina, farmácia e biologia estética. Classes que são autorizadas e regulamentadas para a realização de procedimentos minimamente invasivos.
Esses procedimentos são abordados durante o curso em aulas teóricas e práticas. Além disso, oferecemos 60 horas de estágio supervisionado para o aluno desenvolver suas habilidades e trabalhar com segurança.
Blog IPESSP – Sabemos que muitos profissionais não qualificados e não autorizados atuam na estética invasiva. Quais danos isso pode acarretar e como podemos contribuir para evitar essas irregularidades?
Raquel – A execução de procedimentos minimamente invasivos por profissionais não qualificados pode trazer danos significativos e irreparáveis aos clientes, os quais são frequentemente relatados pela mídia.
Para o profissional oferecer um tratamento satisfatório e seguro ao seu cliente é fundamental que, além de dominar a técnica, domine outras áreas do conhecimento como anatomia, fisiologia entre outras. E essa bagagem é construída desde a graduação.
Dessa forma, é fundamental que o profissional que atue nessa área, primeiro, seja regulamentado e autorizado pelo seu conselho de classe e segundo, busque constantemente a construção do seu conhecimento, seu aperfeiçoamento e atualização.
Podemos dificultar a atuação de profissionais não autorizados e não qualificados. Aqui fica uma alerta para o consumidor: busque informações sobre o profissional que você escolheu. Desconfie de promoções mirabolantes e preços abaixo do mercado. Paralelamente, os Conselhos de classe podem intensificar a fiscalização dos profissionais habilitados.
A estética nunca pode sobrepor a saúde e bem-estar.
Mais informações:
Biomedicina Estética
https://www.ipessp.edu.br/site/cursos/biomedicina-estetica/
Farmácia Estética
https://www.ipessp.edu.br/site/cursos/farmacia-estetica/
Biologia Estética