
Contaminação por Coronavírus e Histopatologia
Anthony F. Henwood – Departamento de Histopatologia, Hospital Infantil em Westmead, Sydney, Austrália; Escola de Medicina da Universidade de Western
Segundo a coordenadora do curso de capacitação em Histotecnologia do IPESSP, Andressa Germano, esse artigo conclui que biópsias fixadas em formol e emblocadas em parafina teriam baixo risco de infecciosidade do novo coronavírus
A epidemia de Coronavírus 2019 foi identificada pela primeira vez em Wuhan, China, em pessoas expostas a frutos do mar ou mercado úmido.
Há um impulso internacional para conter o vírus e prevenir a sua propagação. É possível que amostras potencialmente infecciosas possam ser recebidas em laboratórios de histopatologia para diagnóstico.
Esta nota técnica apresenta os procedimentos de desinfecção e processos histotecnológicos que devem aliviar o risco de infecção para o pessoal do laboratório.
Usando dados obtidos a partir de coronavírus semelhantes da síndrome respiratória aguda grave (SARS) e da Oriente Médio síndrome respiratória (MERS), os especialistas estão confiantes de que etanol 70% e hipoclorito de sódio 0,1% devem inativar o vírus.
Fixação de formalina e amostras de aquecimento a 56º C, conforme usado na rotina do processamento de tecido, foram encontrados para inativar vários coronavírus e acredita-se que o Covid-19 seriam afetados de forma semelhante.
Informações sobre a Capacitação em Histotecnologia 100% online:
https://www.ipessp.edu.br/site/cursos/histotecnologia-clinica-100-online/